segunda-feira, 29 de junho de 2009

ESTRÉIA A CARAVANA DO CORDEL

A CARAVANA DO CORDEL

Convite
.É UM MUNDO DE CORDEL PARA TODO MUNDO!

CINE CLUBE
RUA AUGUSTA – 1239
CENTRO – (METRÔ CONSOLAÇÃO)
04/07/09 (SÁBADO) ÀS 16H00

LANÇAMENTOS DE LIVROS:

.LAMPIÃO E SEU ESCUDO INVISÍVEL
.POETA COSTA SENNA

.DELICADEZAS DO MUNDO
.POETA FÁBIO FREIRE

.TRAVALÍNGUA
.POETA CACÁ LOPES

.EXPOSIÇÃO DE XILOGRAVURA.
.EXPOSIÇÃO DE CAPAS DE FOLHETOS DE CORDEL.
.FEIRA DE LITERATURA DE CORDEL – (COMPRA & VENDA).
.LEITURA DE FOLHETOS DE CORDEL.
.RECITAL DE POESIA TRADICIONAL NORDESTINA.
.MÚSICA & CANTORIA.
.ABOIOS & TOADAS.



Será motivo de muita gratidão e muita alegria contar com a sua presença!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

COMENTÁRIOS A RESPEITO DA MINHA ARTE

CACÁ LOPES é...

Originário do Sopé da Serra do Araripe, da cidade de Araripina. Um cacife já valoroso, que marcha célere para o mundo da consagração popular, levando bem longe o nome do nosso rincão Sertanejo.
Pedro Irineu de Araújo
Jornal Ouricuri Leonistico

Cacá Lopes (Edvaldo Lopes), encontrará espaço por legitimidade, pela seriedade do seu trabalho, por sua índole.
É um pragmático da paz, um resplandecente da causa Nordestina a reluzir pelos rincões do solo Brasileiro.

Francisco de Assis Souza
Comerciante
Araripina-PE.

A alegria matuta do Trio Nordestino e a sanfona mágica do Velho Lua, em meio aos causos e histórias de trancoso do Coroné Ludrugero.
Ednaldo Vieira do Nascimento
Ambientalista e Poeta
Maranguape-CE.

Um dos raros exemplos de artista completo, que investe a sua arte nas raízes da cultura popular, sem jamais ter prostituído o seu talento em troca da fama momentânea e do mero vil metal.
Luiz Mário Romero
Jornal Fato Paulista
São Paulo-SP

Cacá Lopes é um desses artistas inesquecíveis que, ao passar por nossas vidas, tem o condão de nos marcar para sempre o que ele sabe fazer de melhor; a música.

Sua presença no palco é tão intensa e cativante, que nos modifica por dentro, nos retira do cotidiano, do nosso “ senso comum”, ora tornando sensíveis, ora nos inundando de emotividade, ora contaminando-nos de alegria, fazendo emergir nosso riso fácil.

E por suas andanças por aí, acredito, sinceramente, que ele tem conseguido modificar o mundo.
Sonia Pereira Gomes
(Soninha)
Santo André -SP
Fundadora da Comunidade Cacá Lopes
No Orkut

Cacá Lopes é diverso e atinge corações. Sua música serena ou turbulenta, clara ou escura, mas invariavelmente generosa, rega com som e poesia o maltratado coração urbano.

Mariângela
Jornalista
Perdizes-SP

É um vencedor. Não espera acontecer, ele ultrapassa, supera limites, os seus e dos outros. Une a magia da arte àquilo que o povo busca, como se lesse nos corações da platéia, aquilo que desejam transmitir.
Celina Branco Malanga
Tradutora
Planalto Paulista-SP




Cacá Lopes é um valente dos tempos modernos, cuja única arma consiste em um inseparável violão. Driblou uma paralisia e inventou
Um jeito especial de tocar violão.
Donizetti Costa
Jornalista
Diário de S. Paulo.

Incomparável. Não segrega, une. As vezes transparece o cidadão engajado, gritando; A terra é Nossa, em outro momento é menino, brincando num trava-linguas, o que é que Cacá quer?
Mariângela

Cacá Lopes tem juízo, e por ter juízo sabe muito bem o quão malévolo é quase sempre o diacho do modismo ou sucesso fabricado a toque de caixa pelos barões da indústria de consumo fácil.
Assis Ângelo
Jornalista, escritor, pesquisador de
Cultura Popular.

Cacá Lopes, expoente de valor e entusiasta da cultura popular, levando conhecimento do nosso folclore na maior Metrópoles da América Latina.

Fabian Ferraz Falcão.
Caruaru-PE.

A violência das fronteiras não intimida o vôo de Cacá Lopes, batizado a sol e terra no Sertão Pernambucano e criado na marcação dos berimbaus que seu Pai, mestre Elpidio, fazia artesanalmente.
Jornal Pirituba News.
São Paulo-SP.



Seu trabalho aborda a riqueza da Literatura de Cordel. Cacá Lopes com sua música, com sua arte, diverte e transforma.

Jornal da Gente
Jandira-SP

Pernambucano de nascença e Paulistano de coração, Cacá rega com som e poesia o maltratado coração humano.

Eva Santos
Jornalista
Jornal Sertanejo.

Cacá Lopes, não esconde suas raízes musicais Nordestinas, ressalta bem o Sertão em sua obra, em uma de suas músicas bem animadas, todo mundo canta o forte refrão, O Que é que Cacá quer?
Nete de Moraes
Jornal Metrô News
São Paulo-SP.

A arte mostra a fantasia para pensarmos a vida, a realidade.
Cacá Lopes, é parte do que temos de mais belo e importante, o nosso material humano, nossos humanistas que sempre amaram o Brasil.
Danilo Volpato
Artista Plástico
Americana-SP

De Pernambuco, o lugar onde nasceu, o músico absorveu as influencias de Luiz Gonzaga, nos temas ligados à vida na Caatinga Nordestina, e de Raul Seixas, no seu aspecto mais crítico e de protesto.
Jornal Folha de São Paulo.



Respondendo ao preconceito com talento, para superar as discriminações impostas pela sociedade, aos que não atendem aos modelos estéticos por ela instituídos.

Sandro Moraes
Jornalista
Jornal do Comercio
Recife-PE.

Cacá Lopes é aquele menino que ri, que sonha e que brilha. É antes de tudo, um fruto do Sertão Nordestino.

Adauto Ferreira
Jornal Tribuna do Araripe.

Autodidata na música, o Violonista e Poeta já percorreu a maioria dos Estados Brasileiros, mostrando, de forma original, sua arte, uma mistura temperada de lirismo e muita poesia. Seu som lembra Gonzaga, vive Patativa e revive Monteiro Lobato.
Ednaldo Vieira
Ambientalista

Superou todas as barreiras em razão de um problema físico no braço esquerdo, e mostrou que com esforço e boa vontade, pode-se, às vezes, realizar o que consideremos impossível.

Valter Alvarenga
Jornal Folha Metropolitana
Guarulhos-SP.

Cacá Lopes desenvolveu uma técnica especial, onde o seu violão fica apoiado no colo e, só com uma das mãos, a direita,
consegue tirar todas as notas musicais, possíveis aos mortais.

Jornalista Leda Rosa
Diário Popular.
São Paulo-SP.

Continua tocando em frente e buscando atingir, com sua arte,
A plenitude do ser humano, deixando em cada Vilarejo, Cidade e Capital, o seu nome marcado na mente e no coração das pessoas.
Rivaldo Araújo.
Radialista
Brasilia-DF.

Conheça melhor esse Arretado que inventou um método único pra debulhar sua Viola, e encantar a moçada da Periferia de São Paulo, com seu som e sua força de vontade.

Paulo Cavalcanti
Jornalista.
São Paulo-SP

Cacá Lopes, poeta popular da nova geração, morador da Zona Leste de São Paulo, ganha a ida declamando poemas próprios e do seu ídolo Patativa do Assaré.

Jornal Itaquera em Noticias.

É parte integrante dessa corrente energética que se renova todo dia, é um instrumento novo na MPB.
Escobar Franelas
Videomaker.



Cacá Lopes, encantou a todos os Alunos e Professores, com a força de sua arte, nas festividades da Semana do Folclore, realizada nesta Unidade Escolar.

Marisa Cortinas
Diretora
Escola Municipal João de Lima Paiva
Guaianases-SP

É um nome que cresce e aparece, no Cenário da Cultura Popular. Na sua obra, unifica Música e Literatura de Cordel, enriquece e encanta milhares de Estudantes País afora.

Netinho Andrade
Informativo Sertão Atual
Região do Araripe.

Cacá Lopes é, acima de tudo, um vitorioso. Sua grande vitória, (após seu próprio nascimento), foi ter ultrapassado uma limitação física, levando a desenvolver uma técnica ímpar de tocar violão, somente com a mão direita.

Como disse a Jornalista Leda Rosa, em um artigo a seu respeito, “É o talento superando o preconceito”.

Ednaldo Vieira do Nascimento
Presidente da ONG
Serras Úmidas-Maranguape-CE.











CACÁ LOPES é...

Originário do Sopé da Serra do Araripe, da cidade de Araripina. Um cacife já valoroso, que marcha célere para o mundo da consagração popular, levando bem longe o nome do nosso rincão Sertanejo.
Pedro Irineu de Araújo
Jornal Ouricuri Leonistico

Cacá Lopes (Edvaldo Lopes), encontrará espaço por legitimidade, pela seriedade do seu trabalho, por sua índole.
É um pragmático da paz, um resplandecente da causa Nordestina a reluzir pelos rincões do solo Brasileiro.

Francisco de Assis Souza
Comerciante
Araripina-PE.

A alegria matuta do Trio Nordestino e a sanfona mágica do Velho Lua, em meio aos causos e histórias de trancoso do Coroné Ludrugero.
Ednaldo Vieira do Nascimento
Ambientalista e Poeta
Maranguape-CE.

Um dos raros exemplos de artista completo, que investe a sua arte nas raízes da cultura popular, sem jamais ter prostituído o seu talento em troca da fama momentânea e do mero vil metal.
Luiz Mário Romero
Jornal Fato Paulista
São Paulo-SP

Cacá Lopes é um desses artistas inesquecíveis que, ao passar por nossas vidas, tem o condão de nos marcar para sempre o que ele sabe fazer de melhor; a música.

Sua presença no palco é tão intensa e cativante, que nos modifica por dentro, nos retira do cotidiano, do nosso “ senso comum”, ora tornando sensíveis, ora nos inundando de emotividade, ora contaminando-nos de alegria, fazendo emergir nosso riso fácil.

E por suas andanças por aí, acredito, sinceramente, que ele tem conseguido modificar o mundo.
Sonia Pereira Gomes
(Soninha)
Santo André -SP
Fundadora da Comunidade Cacá Lopes
No Orkut

Cacá Lopes é diverso e atinge corações. Sua música serena ou turbulenta, clara ou escura, mas invariavelmente generosa, rega com som e poesia o maltratado coração urbano.

Mariângela
Jornalista
Perdizes-SP

É um vencedor. Não espera acontecer, ele ultrapassa, supera limites, os seus e dos outros. Une a magia da arte àquilo que o povo busca, como se lesse nos corações da platéia, aquilo que desejam transmitir.
Celina Branco Malanga
Tradutora
Planalto Paulista-SP




Cacá Lopes é um valente dos tempos modernos, cuja única arma consiste em um inseparável violão. Driblou uma paralisia e inventou
Um jeito especial de tocar violão.
Donizetti Costa
Jornalista
Diário de S. Paulo.

Incomparável. Não segrega, une. As vezes transparece o cidadão engajado, gritando; A terra é Nossa, em outro momento é menino, brincando num trava-linguas, o que é que Cacá quer?
Mariângela

Cacá Lopes tem juízo, e por ter juízo sabe muito bem o quão malévolo é quase sempre o diacho do modismo ou sucesso fabricado a toque de caixa pelos barões da indústria de consumo fácil.
Assis Ângelo
Jornalista, escritor, pesquisador de
Cultura Popular.

Cacá Lopes, expoente de valor e entusiasta da cultura popular, levando conhecimento do nosso folclore na maior Metrópoles da América Latina.

Fabian Ferraz Falcão.
Caruaru-PE.

A violência das fronteiras não intimida o vôo de Cacá Lopes, batizado a sol e terra no Sertão Pernambucano e criado na marcação dos berimbaus que seu Pai, mestre Elpidio, fazia artesanalmente.
Jornal Pirituba News.
São Paulo-SP.



Seu trabalho aborda a riqueza da Literatura de Cordel. Cacá Lopes com sua música, com sua arte, diverte e transforma.

Jornal da Gente
Jandira-SP

Pernambucano de nascença e Paulistano de coração, Cacá rega com som e poesia o maltratado coração humano.

Eva Santos
Jornalista
Jornal Sertanejo.

Cacá Lopes, não esconde suas raízes musicais Nordestinas, ressalta bem o Sertão em sua obra, em uma de suas músicas bem animadas, todo mundo canta o forte refrão, O Que é que Cacá quer?
Nete de Moraes
Jornal Metrô News
São Paulo-SP.

A arte mostra a fantasia para pensarmos a vida, a realidade.
Cacá Lopes, é parte do que temos de mais belo e importante, o nosso material humano, nossos humanistas que sempre amaram o Brasil.
Danilo Volpato
Artista Plástico
Americana-SP

De Pernambuco, o lugar onde nasceu, o músico absorveu as influencias de Luiz Gonzaga, nos temas ligados à vida na Caatinga Nordestina, e de Raul Seixas, no seu aspecto mais crítico e de protesto.
Jornal Folha de São Paulo.



Respondendo ao preconceito com talento, para superar as discriminações impostas pela sociedade, aos que não atendem aos modelos estéticos por ela instituídos.

Sandro Moraes
Jornalista
Jornal do Comercio
Recife-PE.

Cacá Lopes é aquele menino que ri, que sonha e que brilha. É antes de tudo, um fruto do Sertão Nordestino.

Adauto Ferreira
Jornal Tribuna do Araripe.

Autodidata na música, o Violonista e Poeta já percorreu a maioria dos Estados Brasileiros, mostrando, de forma original, sua arte, uma mistura temperada de lirismo e muita poesia. Seu som lembra Gonzaga, vive Patativa e revive Monteiro Lobato.
Ednaldo Vieira
Ambientalista

Superou todas as barreiras em razão de um problema físico no braço esquerdo, e mostrou que com esforço e boa vontade, pode-se, às vezes, realizar o que consideremos impossível.

Valter Alvarenga
Jornal Folha Metropolitana
Guarulhos-SP.

Cacá Lopes desenvolveu uma técnica especial, onde o seu violão fica apoiado no colo e, só com uma das mãos, a direita,
consegue tirar todas as notas musicais, possíveis aos mortais.

Jornalista Leda Rosa
Diário Popular.
São Paulo-SP.

Continua tocando em frente e buscando atingir, com sua arte,
A plenitude do ser humano, deixando em cada Vilarejo, Cidade e Capital, o seu nome marcado na mente e no coração das pessoas.
Rivaldo Araújo.
Radialista
Brasilia-DF.

Conheça melhor esse Arretado que inventou um método único pra debulhar sua Viola, e encantar a moçada da Periferia de São Paulo, com seu som e sua força de vontade.

Paulo Cavalcanti
Jornalista.
São Paulo-SP

Cacá Lopes, poeta popular da nova geração, morador da Zona Leste de São Paulo, ganha a ida declamando poemas próprios e do seu ídolo Patativa do Assaré.

Jornal Itaquera em Noticias.

É parte integrante dessa corrente energética que se renova todo dia, é um instrumento novo na MPB.
Escobar Franelas
Videomaker.



Cacá Lopes, encantou a todos os Alunos e Professores, com a força de sua arte, nas festividades da Semana do Folclore, realizada nesta Unidade Escolar.

Marisa Cortinas
Diretora
Escola Municipal João de Lima Paiva
Guaianases-SP

É um nome que cresce e aparece, no Cenário da Cultura Popular. Na sua obra, unifica Música e Literatura de Cordel, enriquece e encanta milhares de Estudantes País afora.

Netinho Andrade
Informativo Sertão Atual
Região do Araripe.

Cacá Lopes é, acima de tudo, um vitorioso. Sua grande vitória, (após seu próprio nascimento), foi ter ultrapassado uma limitação física, levando a desenvolver uma técnica ímpar de tocar violão, somente com a mão direita.

Como disse a Jornalista Leda Rosa, em um artigo a seu respeito, “É o talento superando o preconceito”.

Ednaldo Vieira do Nascimento
Presidente da ONG
Serras Úmidas-Maranguape-CE.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

SÃO JOÃO DOS MEUS SONHOS

SÃO JOÃO DOS MEUS SONHOS
Literatura de Cordel
Por: Cacá Lopes

O São João dos meus sonhos
Tem que ter a tradição,
Das cantigas de Luiz
Gonzaga, Rei do Baião,
O do Trio Nordestino
Que era pura animação.

Músicas de Alceu Valença
E de Jackson do Pandeiro,
Elba, Jorge de Altinho
E de Alcymar Monteiro,
Flávios:Leandro e José
Dominguinhos, forrozeiro.

Não pode faltar a cultura
Dos Trios de Pé de Serra,
Uma fogueira em cada casa
Tradições da nossa Terra,
Muita fartura da roça
Saudade no peito emperra.

Milho verde e pamonha,
Canjica, batata assada,
Bolo e pé de muleque,
Nas noites “enluarada”
Bombinha, traque, chuvinha
E muita gente animada.


Pra amenizar um pouco a saudade,
Trechos de algumas músicas tradicionais
Dos Folguedos Juninos.

AI QUE SAUDADES QUE EU TENHO
DAS NOITES DE SÃO JOÃO
DAS NOITES TÃO BRASILEIRAS
DAS FOGUEIRAS / SOB O LUAR DO SERTÃO...

TEM TANTA FOGUEIRA
TEM TANTO BALÃO
TANTA BRINCADEIRA
TODO MUNDO NO TERREIRO
FAZENDO ADVINHAÇÃO...

É NOITE DE SÃO JOÃO
VAI AMANHECER O DIA
É MADRUGADA
E NÃO VEIO QUEM TANTO EU QUERIA...

FAGULHAS, PONTAS DE AGULHAS
BRILHAM ESTRELAS DE SÃO JOÃO
BABADOS, XOTES E XAXADOS
SEGURA AS PONTAS, MEU CORAÇÃO...

CORAÇÃO BOBO, CORAÇÃO BOLA
CORAÇÃO BALÃO, CORAÇÃO SÃO JOÃO
A GENTE SE ILUDE
DIZENDO JÁ NÃO HÁ MAIS/ CORAÇÃO.


Boas Festas Juninas para todos!
CACÁ LOPES

domingo, 7 de junho de 2009

CARTA MATUTA DE UM POETA DO SERTÃO

CARTA MATUTA DE UM POETA SERTANEJO

Remetente: Dé Pajeú.
Endereço: Cafundós do Sertão Pernambucano.

Destino: Cacá Lopes
Lajeado -Periferia – Zona Leste de São Paulo.

Meu cumpade Cacá Lope
Um forte aperto de mão,
Receba o meu abraço
De alma, de coração,
Desse amigo cantadô
São versos de gratidão.

É uma carta matuta
Um “disabafo” rimado,
Das “coisa” qui só acontece
No Sertão “ixturricado”
Pra você qui tá ozente
Num ficá “dizinformado”.

Cacá, aqui nessas “banda”
A situação tá é pió,
Eu já tô é avexado
Miséra é di fazê dó,
Pra isquecê a lamúria
Só caindo num forró.

Aqui no nosso Sertão
Tá tudo é “dirmantelado”
Com o vírus da evolução
O povão ta “imbriagado”,
Ninguém “trabaia” “marnão”
É um funaré lascado.



Nos cafundó do Nordeste
É grande a “isculhambação”,
Tem um labaçé de “mota”
De D-vinte e caminhão,
O jogo di curingado:
Cana e “proxtituição”.

Tem “caba” qui baba o quêxo
Com arnêga a requebrá
“Bebo” “fazeno” munganga
Pus povo bom “ispiá”,
E o futuro das “criança”
Ninguém sabe aonde tá.

Minina “cunspeito” inxado,
Siparésse dois mamão.
Dá pena vê êsses pôvo,
Sem futuro no Sertão,
É um “fuá”” mizerável”
E um mundo di perdição.

Muié novinha “parino”
Somente pra recebê
O dinhêro do guvêrno,
Qui a criança nunca vê
Pruquê ela compra cum ele
Parabólica e Vevedê.

Toma “ceuveja” gelada
Curte som e fica a olhá,
Uzómi tomano pinga
E a “fiarada” a “isperá”
In casa, cum buxo seco
Sem tê o que alimentá.